Gaia (9)

Continuando nossa caminhada em direção ao próximo selo, Hikaru parecia estar se cansando mais rapidamente. Perguntando se ela estava se sentindo bem ela respondeu que  que sim, mas que já fazia algum tempo que o calor vinha aumentando. De minha parte não podia confirmar ou negar este fato, já que eu não sentia calor (realiza, verão, sol na moleira, CALOR, muito, MUITO calor pra te deixar suando feito um porco, MAS você não fica assim porque você pura e simplesmente NÃO sente calor, é ou não é o paraíso?).

Continuamos pelo restante do dia até que anoiteceu e preferimos parar. Eu  fiquei precupado com Hikaru. Pela expressão em seu rosto ela não se sentia nada bem e dizia que o calor estava aumentando demais. Eu estranhei, por mais quente que o dia estivesse não deveria deixa-la assim, então tentei usar minha magia de água para que ela lavasse o rosto (é, eu estava com 1001 utilidades ^^) e enquanto isso olhei novamente o mapa, vendo que estávamos bem próximos do novo selo. Na verdade, deveríamos chegar a ele a qualquer momento. Mesmo assim, por já estar escuro e por Hikaru não estar bem eu achei que seria melhor descansarmos. Como medida de segurança achei que usar o escudo de água seria uma boa idéia, assim nenhum monstro nos pegaria de surpresa, mas assim que eu usei a magia em Hikaru ela mudou sua expressão ficando mais aliviada e falou que a sensação de calor havia sumido.

Eu estranhei um pouco aquilo, porque o escudo faria a sensação de calor passar? De qualquer jeito, era um alívio que Hikaru estivesse bem de novo e sem sentir aquele terrível incomodo como se estivesse derretando acabou dormindo bem rápido. Eu ainda fiquei acordado por um bom tempo pensando na vida (como sempre faço até hoje aliás ¬¬), até que finalmente os braços da deusa do sono me envolveu e eu caí em sua graça dormindo como um anjo. :P

Dessa vez eu sonhei com os selos. Via flashes com suas presenças e pude sentir que algo me dragava a si.

Acordei com o sol no rosto. Parecia um belo dia. Hikaru já estava acordada e comia algumas frutas. Terminando, levantamos e seguimos em direção ao selo. Achando que o escudo não seria necessario por enquanto desfiz a proteção sobre a gente e instantaneamente Hikaru cambaleou segurando-se em uma árvore. Dizia estar ainda mais quente que antes e eu senti uma reação da espada. Na hora eu pude sentir o selo que estava bem perto, assim como o guardião. Havia uma familiaridade ali, algo em comum que eu tinha com o selo. Então finalmente entendi a situação e usei o escudo de água novamente em Hikaru, fazendo com que o mau estar passasse imediatamente.

Esse guardião representava o elemento fogo, que tanto pode destruir quando acalentar e purificar. Pela minha cara Hikaru percebeu que eu descobri que algo estava acontecendo e me perguntou o que era. Respondi de imediato explicando para ela que aquilo era influência do guardião do selo.

Fomos nos aproximando do local e pude ver um tipo caverna numa grande fenda no chão. Tive certeza que o lugar era ali. Tinha começado a estender a mão para Hikaru para descermos juntos quando senti novamente aquela sensação de ser chamado por alguma coisa. Parecia estar querendo compartilhar algo.

Decidi ir sozinho, para protestos furiosos de Hikaru. Tentei explicar a ela, mas não sabia como o fazer, então eu tive que PEDIR que ela deixasse eu cuidar dessa sozinho. =/ Não que ela fosse ficar lá de cima entediada, na mesma hora que eu fui começar a descer a fenda hunters começaram a pular de tudo quanto foi lado. Hikaru disse que eu podia ir que ela cuidaria deles. Adimito que fui meio que a contra gosto. Sei lá, fome de Exp. Points preocupação , né? Por isso entendia que ela quisesse vir comigo. Mas o problema era que o guardião estava chamando a MIM ou eu a levaria comigo. Elemental Afinity, sei lá.

Lá dentro, pude sentir a presença do guardião cada vez mais forte indo pelo lado esquerdo. Seguindo por aquele caminho, ilumindando a caverna usando meu próprio fogo, não tardou para começar a ver o mesmo tipo de incrições da caverna da cachoeira. Mais a frente, assim como antes, havia um altar, mas desta vez havia uma pequena ânfora sobre ele de onde podia-se sentir um grande poder mágico. Ind em sua direção um brilho vermelho foi ficando mais forte a medida que eu me aproximava e assim que a toquei o brilho se incendiou, fazendo inclusive com que eu sentisse seu calor (o que era realmente muito estranho para mim). Não me queimava, mas dava para sentir que era bem quente. Pegando a ânfora com as duas mãos seu interior se agitou e eu pude sentir o guardião se comunicando comigo.

Nesse instante a ânfora se inflamou e sua chama me envolveu. Cara, pense naquela expressão "com o peso do mundo nas costas". Foi bem assim que eu comecei a me sentir. Parecia que a chama estava me esmagando. Meio que instintivamente, eu tambem me inflamei com meu próprio poder como que para conter a pressão da ânfora. Parecia um cabo de guerra invertido, em que eu empurrava e não puxava a corda.

As inscrições começaram a se acender como que em chamas num brilho vermelho semelhante ao da ânfora, no sentido de dentro da caverna para seu exterior. Aquilo parecia me guiar naquela direção e obedientemente eu fiz o que me era "indicado". Quando pude ver o salão logo abaixo da fenda por onde havia entrado na caverna vi que agora existia um grande círculo incandescente repleto com letras isimilares às das inscrições das paredes da caverna. O meio do círculo era o único ponto em que não estava assim e resolvi que deveria ficar ali.

Lá de cima, Hikaru observava preocupada sem entender o que se passava, obviamente já havia ganho toda a Exp. dado cabo dos monstros. Assim que me posicionei no meio do círculo, o interior da ânfora se agitou novamente e a pressão a minha volta aumentou. Precisei me esforçar para me manter em pé enquanto a chama da ânfora ficava cada vez mais forte até que finalmente a ânfora se incineou e um tipo de bola de fogo se espalhou pela sala com uma pressão enorme. O calor era absurdo, especialmente por eu que era invulnerável ao fogo o estar sentindo. Claro que numa situação dessas nós tentamos nos proteger com os braços na frente do rosto. Foi o que eu fiz, mesmo não sendo queimado.

Quando a bola de fogo se dissipou do salão eu estava, finalmente, na presença do guardião do selo do fogo. Hikaru se preparou para atacar, mas eu me virei e pedi para que ela parasse. Ela fez uma cara confusa e perguntou porque não deveria. De frente para ela e de costas para o dragão eu respondi com outra pergunta: "Ele não está atacando está?" Hikaru então baixou sua espada e concordou. Eu agradeci e pedi que deixasse eu resolver aquilo, virando-me novamente para o dragão.

Este fitou meus olhos por um momento e uma aura incandescente o envolveu, tornaram-se chamas em seguida. A mesma pressão de antes me envolveu novamente e eu precisei mais uma vez recorrer as minhas próprias chamas para "competir" com o guardião. O dragão como se mudando de forma física tornou-se completamente de chamas e me envolveu como uma serpertente envolve suas vítimas para constricta-las (nem sei se essa palavra pode ser usada assim, mas whatever ^^) até a morte. A diferença que ele não estava me constrictando, apenas estava em volta de mim exercendo a pressão de suas chamas que parecia tentar me esmagar. Com minhas próprias chamas eu "afastava" aquela sensação o máximo que podia.

Até que num momento, respirando fundo, consgui manter um padrão elevado e constante de inflamação que reteu a pressão do fogo do guardião. Seus olhos brilharam e ele me envolveu completamente. Brilhando, suas chamas foram me cercando até que desapareceram, deixando apenas uma armadura como aceitação de um novo mestre para para o guardião do fogo.

O círculo desapareceu e as incrições das paredes da caverna se apagaram, assim como a presença do dragão que agora era sentida apenas na armadura. Sem mais o que fazer, voei até a superfície onde Hikaru me aguardava.

De volta a floresta, Hikaru perguntou o que houve> Expliquei então, que o guardião havia me guiado até ali para me testar e como eu consegui entrar em ressonância com ele fui aceito. No insntante seguinte, senti uma forte presença que se espalhou vinda de longe. Hikaru não pareceu perceber nada, mas a presença era realmente forte.

Amesma voz que falava comigo enquanto dormia falou novamente, e dessa vez eu não estava dormindo. Disse que tendo libertado este segundo selo a proteção que continha sua consciência foi desfeita, me agradecendo por isso.

Em seguida a voz se calou novamente, me deixando com ainda mais dúvidas sobre o que estava acontecendo.

Gaia (8)

Frustração. Essa era a palavra que melhor me descrevia naquele momento. Umi e Fuu desaparecidas, Dani e agora parte dos X-Men mortos. Uma pesada e dolorosa sombra negra havia caído sobre mim. Eu havia seguido em frente mesmo após o ocorrido com Dani no intúito de fazer Haigan pagar pelo que fez, tentando não pensar naquilo, mas com estas novas mortes tudo explodiu e começou a me atormentar.

Meu estado psicológico caiu para o desespero. Eram amigos muito queridos que eu havia perdido e tudo de repente pareceu não ter mais sentido.

Hikaru tentou me "acordar" daquele estado sem sucesso. Dizia que devíamos sair dali não apenas porque poderia ser perigoso como também pelo lugar não estar me fazendo bem, mas eu não respondia. Pediu de todo jeito e nada de resposta de minha parte.

Sem saber mais o que fazer, me pegou pela mão e me puxou pra cima, me "arrastando" em seguida. Eu estava andando como morto vivo, mais mecanicamente do que com a intenção de assim o fazer. Ela me levou pra bem longe de lá e finalmente decidiu parar, sentando-se junto de uma árvore para se recostar e descansar. Viu que eu havia ficado ali em pé parado e gritou chateada comigo, mas vendo que não havia reação de minha parte levantou novamente e foi me buscar. Sentou-se novamente no mesmo lugar e me puxou pra baixo para que me sentasse ao seu lado.

Pobre Hikaru, deixou de lado seu próprio sofrimento para tentar me animar e eu ali igual a um zumbi, apenas ouvindo o que ela dizia sem realmente escutar o que era aquilo. Uma hora as lágrimas simplesmente começaram a cair, mesmo eu estando em estado de choque e sem conseguir sentir o que realmente acontecia. Como da vez da cachoeira, Hikaru me deitou em seu colo, onde acabei dormindo muito tempo depois.

Passou-se um dia em que Hikaru continuava a me arrastar pela floresta na direção em que íamos antes daquele incidente com os X-Men. Eu continuava na mesma, inclusive quando apareciam monstros e estes me atacavam. Não tinha como Hikaru fazer tudo ao mesmo tempo e sabe-se lá como nenhum dos dois acabou sendo pego pelos cabeçudos ou morto por trolls ou hunters. E após outra dessas incontáveis batalhas, parou para descansar.

Era ela quem estava começando a ficar deprimida, embora não a ponto de ficar como eu estava. Ela ainda continuava tentando "conversar" comigo para me animar, mas eu não demonstrava sinal de melhoras. Nessas horas ela virava o rosto tentando esconder suas lágrimas.

Em um dado momento, resolveu buscar alguma frutas para comer e tentar me fazer comer, eu ainda estava ferido pelos ataques dos X-Men, mesmo não sendo nada grave, além de não ter comido nada desde antes da luta. Ela disse que não demoraria e que eu podia esperar por ela ali.

Quase instantaneamente após ela sair, a mesma voz da cachoeira novamente veio à minha mente e começou a dizer algo que da mesma forma que acontecia com Hikaru, eu ouvia, mas não escutava. <now playing: Final.Fantasy.VII - The.One.Winged.Angel.mp3> Em seguida, uma figura negra apareceu como que do vento e veio andando em minha direção, parando bem na minha frente. Usava uma armadura azul escura e uma máscara encobrindo boa parte do rosto. Obviamente que eu não dei atenção a ele, não importando quem fosse ou o que dissesse.

Enquanto falava o que quer que fosse senti um gélido ar frio que não sabia de onde vinha e de repente uma longa espada de gelo estava em sua mão direita. Este frio começou a se espalhar e me envolver fazendo com que eu sentisse como se estivesse congelando. Hikaru apareceu e ao ver o picolé com aquela espada na mão soltou as frutas e puxou sua espada perguntando quem ele era. O cara riu, levantou sua espada e atacou Hikaru. Ambos começaram a lutar, mas não havia uma definição sobre um possível resultado.

Magias começaram a ser usadas por ambos os lados, sendo que o novo adversário usava magias baseadas em gelo, enquanto Hikaru usava suas magias de fogo mais como defesa do que propriamente como ataque. Após alguns minutos de luta, Hikaru ficou próxima a mim e o picolé ambulante de frente para nós a alguma distância. Novamente usou sua magia contra Hikaru que se defendeu usando sua própria. Nosso atacante riu e começou a conjurar sua magia novamente enquanto Hikaru preparava sua própria. Ambos lançaram suas magias ao mesmo tempo. Entretando, Hikaru foi pega de surpresa pois o alvo dessa vez não foi ela e sim eu.

Hikaru pulou para o lado me arrastando junto com ela e embora a magia não tenha me acertado atingiu parcialmente minha companheira, derramando seu sangua sobre mim. Ela tentou levantar novamente, mas caiu de joelhos e equilibrou-se em sua espada tendo dificuldades para respirar.

Com o sangue de Hikaru no rosto, em minhas mãos e vendo-a ferida em minha frente, pude sentir meu coração batendo rápido. Nesse momento, as palavras que eram ditas pelo nosso agressor chegaram a meus ouvidos. Disse que os planos de seu pai para usar meus amigos contra mim mesmo parecendo ter falhado funcionou melhor que o esperado, sendo que agora só era preciso me matar para se livrar de qualquer resistência.

As palavras "usar meus amigos contra mim" deram um efeito extremamente emputificante (o.O) em mim. Se eu havia entendido direito, aquele cara seria filho de Haigan, que teria usado os X-Men sabe-se lá como contra mim. Além disso, agora que minha ficha tinha caído eu tinha me tocado que ele não só estava atacando Hikaru como havia ferido ela de maneira meio grave.

A culpa por ter entristecido Hikaru começou a me doer e fechei as mãos de raiva. Eu olhei na direção de nosso agressor, mas antes de qualquer reação minha Hikaru com muito esforço se levantou dizendo que protegeria qualquer amigo dela não importava como e derrotaria qualquer um que tentasse feri-los mesmo que custasse sua vida. Isso fez com que eu abaixasse minha cabeça de vergonha e chorasse em silêncio.

O homem riu alto e fez pouco caso de Hikaru, preparando uma nova magia. Hikaru tentou se posicionar para lançar a sua mas caiu de joelhos novamente e quando o ataque foi lançado contra ela eu me posicionei em sua frente usando o escudo de água para nos proteger.

Tanto Hikaru quanto o picolé me olhavam enquanto ainda com a cabeça baixa eu me desculpei com Hikaru. Ela sorriu e ao dizer que ela podia deixar aque eu a protegesse fez que sim com a cabeça. Eu me abaixei e carreguei Hikaru até uma árvore onde a deixei recostada. Vendo seu ferimento e o quanto aquilo a causava dor senti que minha magia novamente se alterava  para se adaptar as minhas necessidades. Com isso, à um simples movimento um novo tipo de magia nos envolveu curando todos os nosss ferimentos. Disse para Hikaru descansar e me virei para nosso inimigo.

O da armadura azul não pareceu gostar do que viu e começou a reclamar de algo. Eu disse que não importava mais quem eles fossem, por terem ferido meus amigos iriam pagar, fazendo o meliante rir novamente. Disse que seu nome era Haigani e não importasse o que nós tentássemos seria inútil pois nunca conseguiríamos derrota-los.

Agora foi minha vez te atacar. A espada deixada pelo dragão parecia estar respondendo a meus pensamentos. Cada movimento que eu fazia era como se fosse auxiliado por ela. Haigani parecia surpreso e conseguia apenas se mover para trás. Juntando toda a frustração que senti até aquele momento, golpeei com toda força fazendo com que a espada brilhasse em vermelho e ficasse em chamas. Quando as espadas se chocaram, a espada de Haigani se quebrou e eu ainda rasguei sua armadura abrindo um grande ferimento em meu nemesis.

Haigani cambaleou para trás enfurecido. Amaldiçoando a tudo que pudesse se lembrar e resmungando algo sobre não ser possível a espada ressoar comigo, disse que aquela não seria a última vez que nos veríamos e criando um bloco de gelo em torno de si e quebrando este aos pedaços, desapareceu.

Voltei até Hikaru para ver como ela estava. Ela sorria e disse estar feliz por eu ter me recuperado. Eu disse que isso só aconteceu por ela ter cuidado tão bem de mim, agradeci por isso e me desculpei por preocupa-la novamente. Depois descansamos um pouco e seguimos em frente com nossa amizade fortalecida.

--Continua--

Gaia (7)

Depois de contar a Hikaru sobre o que me foi “esclarecido” conversamos sobre o assunto e decidimos ir mesmo atrás desses selos. Terminamos de descansar e levantamos para seguir em frente. O resto do dia foi longo e cansativo. Mesmo não encontrando nem um simples cabeçudo, devemos ter andado pelo menos umas três vezes o comprimento da Terra Média. Fala sério, foi chão bagarai.

Mesmo após escurecer ainda andamos um pouco, até que finalmente decidimos parar e encerrar o longo e cansativo dia. Fizemos uma pequena fogueira para esquentar um pouco e discutimos mais um pouco sobre as coisas que aconteceram. Doía olhar para trás e lembrar de Dani, bem como fazia eu me sentir inútil por não ter conseguido ajudar Umi e Fuu.

Não passou muito tempo e percebi que Hikaru já havia dormido, era possível ver em seu rosto antes disso que ela estava exausta. Após um tempo eu peguei no sono e também dormi.

Mais uns dias se passaram em que apenas encontrávamos cabeçudos, trolls e os agora também constantes hunters, mas as lutas com Haigan e o dragão foram tão duras e complicadas que provavelmente ganhamos vários leveis por permanecer vivos ao final da batalha agora esses monstros já pareciam ser tão fáceis quanto tomar um copo com água, por isso passaram a ser apenas fonte fácil e rápida de Exp. Points atraso de vida pra gente.

Eu havia descoberto que poderia ver o mapa daquele mundo e a nossa localização a qualquer hora que quisesse usando a espada, mas estranhamente apenas eu podia ver as marcas indicando os selos, Hikaru dizia que não conseguia ver mais nada.

Map of Gaia

Nesse meio tempo, inclusive, também percebi que eu havia “aprendido” a usar magia. Aparentemente usar a espada em batalha não era o único benefício de se quebrar os selos, eles também me proporcionavam o conhecimento para esta nova habilidade e utilizando essa magia recém descoberta nos cabeçudos foi possível desenvolve-la a ponto de conseguir utiliza-la não apenas para ataque quando para defesa, idéia que tive lembrando da barreira de vento de Fuu. Nesse ponto eu tive a ajuda de Hikaru para usar sua magia em mim até aperfeiçoar o escudo de água, que se manifestava como uma forte corrente de água que impedia o movimente de qualquer coisa na direção do que fosse protegido (foda, pqp :D). As magias tanto de ataque quanto de defesa eram de água, o que me parecia lógico, já que o dragão que derrotamos era de água.

Acho que haviam se passado mais dois dias (sim, ACHO, como falei anteriormente não conseguia ter uma noção de tempo muito boa por lá) quando aconteceu de após Hikaru ter dormido eu ouvi um barulho atrás de um arbusto e levantei rapidamente para ver o que era. Já ia acordar Hikaru quando vi uma garota em meio às árvores. Tinha quase certeza que havia reconhecido alguém, mas devido à escuridão não dava pra ter certeza. Usei o escudo de água em Hikaru e fui atrás da garota, que correu até chegar num campo aberto, onde parou e virou-se na minha direção.

Ali, com o brilho forte das quatro luas daquele mundo, tive certeza que aquela era mesmo quem eu pensei ter visto, Jubilation Lee, aka Jubileu dos X-Men. Cara, encontrar aquela doida ali me deu uma alegria enorme.

Perguntei porque ela correu daquele jeito e ela riu. Logo em seguida fui atingido pelas costas (epa, lá ele ) por algo que só percebi o que era ao me virar com uma certa dificuldade e ver ao longe Ciclope, já se preparando para usar outra de suas rajadas ópticas, mas eu consegui sair voando de onde estava antes de ser atingido novamente (e sim, a ameba aqui mesmo saindo sozinho noite adentro atrás de alguém que ele não tinha certeza de quem era mesmo usando o escudo de água em Hikaru sequer pensou em usar a mesma magia em si próprio). Tentei racionalizar e entender o que estava acontecendo conversando com eles, mas a única resposta que eu tive foi Vampira descendo do nada e dando uma bela (bela só se for na pqp ’) pesada na cara deste infeliz branquelo (sim, Bah, você não é a única que tem esse título, HUAHAHAHAHAHA) que ainda tentou usar o campo telecinético, pero, tarde demais, o que resultou com minha cara na chon uma vez mais.

Dessa vez eu tomei vergonha na cara e usei o escudo de água em mim, já que a temporada de caça a minha pessoa tinha sido aberta sem que eu soubesse disso. Um a um os X-Men foram aparecendo, ou pelo menos os da equipe azul (Ciclope, Wolverine, Fera, Gambit, Vampira, Psylocke e Jubileu, sinceramente na tenho a mínima idéia da formação dos X-Men hoje em dia, a última vez que li ainda tava assim x.x ). O próximo a tentar me espancar foi Gambit, lançando uma pedra com energia suficiente para matar alguém, mas o escudo de água reduziu o dano e “apenas” me tacou longe e na chon DE NOVO. Eu já tava ficando maluco com aquilo, porque os meus amigos estava me atacando? O que diabos tinha acontecido? Wolverine caiu dentro e instintivamente eu coloquei a espada na frente. Também rapidamente, eu achei que aquilo não era uma boa idéia, já que o Adamantium de suas garras cortam basicamente TUDO que tenha a infelicidade de ficar em seu caminho, mas a espada agüentou perfeitamente, provavelmente por ter propriedades mágicas.

xmenblue

Enquanto segurava os ataques de Wolverine eu tentava falar com eles para que me dissessem o que estava acontecendo, mas ninguém dizia uma palavra e num rápido movimento pelas costas (DE NOVO?) Psylocke fez a única coisa que conseguia realmente me atingir ali, adaga psíquica na cabeça. Cara...minha felicidade é que eu tinha resistência psíquica e ainda conseguia agüentar um pouco, mas que aquilo doía bagarai doía.

Naquele meio tempo todo mundo tentava promover um massacre contra minha pessoa, mas felizmente o escudo de água estava conseguindo segurar o dano, mas o ataque de Betsy (para os íntimos, o que é encurtamento de Elisabeth, nome real de Psylocke, pra quem não conhece) estava fazendo um dano maledeto e quando percebi estava no plano astral (eu não tenho nenhum tipo de poder psíquico para ir pro plano astral, por isso, aquilo foi meio assustador o.O) onde vi Betsy presa por alguma coisa que se parecia uma esfera de luz. Aquilo era meio bizarro, Betsy tem poderes psíquicos bem fortes e para ser presa no plano astral daquele jeito tinha que ser por alguém muito mais forte que ela. Sendo o plano astral, nada de natureza física adiantaria, como bem diria o velho Professor Xavier, isso me deixou meio perdido inicialmente já que eu ainda não havia me acostumado a estar sempre usando magia, mas quando lembrei dessa minha nova habilidade usei-a imediatamente contra aquela coisa iluminada libertando Betsy. Apesar de no plano astral aquilo aparentar ter demorado alguns instantes, no plano físico foi quase instantâneo, e assim que Betsy foi libertada me soltou e usou sua adaga psíquica em quem estava mais próximo no momento, Wolverine, também libertando o cajun do controle mental que ele estava submetido. Percebendo isso, Ciclope e Gambit lançaram seus ataques contra meus agora livres amigos, mas eu os impedi usando o escudo de água para protege-los, arrancando um “whatahell!?” de Wolverine que não estava entendendo patavina do que estava acontecendo e querendo saber de onde eu tirei aquela habilidade. Claro que o momento não era o melhor para se tomar um chá e colocar os papo em dia, então deixamos a conversa de lado (até porque ia ser meio demorado explanar tudo).

Com a telepatia de Betsy era fácil de armamos um plano, então decidimos dar um jeito de conter nossos colegas para Betsy retirar o controle mental que os controlava. Mais fácil falar que fazer, principalmente com o Gambit e Fera que tem uma agilidade miserável para alguém querendo segura-los. Após algumas tentativas frustradas e tentar pegá-los na marra, tive uma resposta de minha magia, que parecia me informar que continuava evoluindo e “vendo” os ataques do dragão empurrando a mim e a Hikaru para longe mesmo usando meu campo telecinético para tentar resistir eu já sabia como agir.

Dando um passo a frente, conjurei a magia de água que o dragão demorou alguns instantes quase que instantaneamente e como toque pessoal utilizei um misto desse ataque com o escudo de água para prender meus amigos e conter qualquer tipo de movimento que eles pudessem tentar fazer (pensem num cidadão com a maior cara de besta vendo o que podia fazer =O).

Wolverine não se agüentou mais e quis saber como eu aprendi a fazer aquilo. Eu disse a Betsy que ela podia usar a adaga psíquica para libertar os outros sem se preocupar agora, então virei para o cajun e comecei a explicar as coisas que tinham acontecido, mas do nada, uma presença extremamente forte surgiu no céu sobre nós. Aquilo me deu calafrios. Aquela mesma “rede” na qual eu havia me chocado antes e me deu aquele puta de um choque estava brilhando e acumulando energia vinda de todas as direções bem acima de nós. Eu mal podia me mover de tão poderosa que era aquela sensação. Todos os X-Men ali começaram a se debater sentindo dor. Betsy mentalmente me disse para fugir dali. Eu comecei a argumentar, mas ela “gritando” disse que eu precisava sair dali rápido ou todos iam morrer e que aquela energia sobre nós estava ligada a alguma coisa que tinham colocado neles antes de serem enviados atrás de mim. Se eu tentasse levar qualquer um deles a energia se dividiria proporcionalmente por quantos dos X-Men eu levasse comigo.

Não importava o que ela me dissesse, eu não queria sair dali e abandonar meus amigos daquele jeito. Quase que instantaneamente a isso, Hikaru chegou onde estávamos e perguntou o que estava acontecendo. Betsy disse para ela me arrastar dali rápido, mas ainda assim eu não queria ir, mas numa jogada suja, Betsy me chantageou, dizendo que se eu não levasse Hikaru para bem longe dali o mais rápido possível ela ia morrer por minha culpa. Eu lembrei de Umi e Fuu por quem eu não pude fazer nada. Com raiva, carreguei Hikaru e saí voando dali por cima das árvores, e um pouco mais baixo que o nível da rede que brilhava cada vez mais, o mais rápido que conseguia voar. Instantes depois a energia acumulada caiu sobre o local em que estava a pouco com meus amigos gerando uma enorme explosão que ecoou pela floresta. Eu parei e olhei com pesar para trás.

Assim que a explosão se dissipou, eu voltei ao local e apenas para aumentar minha tristeza, ainda pude ver meus amigos desaparecendo exatamente igual a Dani.

Caindo de joelhos sem conseguir acreditar nos meus olhos, pude sentir o abraço de Hikaru.

--Continua--

Gaia (6)

Uma vez mais no escuro, eu sentia que precisava encontrar alguma coisa urgentemente. Olhava para os lados tentando encontrar, tentava correr, mas aquela sensação de estar pesado tão comum em sonhos, principalmente quando temos vontade de sair de onde estamos, não permitia que eu conseguisse.

Senti uma mão no meu ombro. Virei para olhar e vi o rosto de Dani em minha frente. Ela sorria enquanto olhava pra mim e eu tentava falar, mas não conseguia. Minha voz não saia e não conseguia ouvir o que ela pensava. Nem ao menos andar em sua direção era possível, era como se meus pés estivessem presos no chão.

Dani se aproximou e eu fiquei completamente imóvel. Aproximou-se, beijou meu rosto e me abraçou. Não disse uma palavra, mas assim que ficou tão próxima, as palavras "ele te espera atrás da nascente da vida" voltaram a minha mente, mas isso não importava agora. Dani estava na minha frente e por mais que eu quisesse abraça-la, eu não conseguia mover um músculo. O desespero tomou conta quando novamente vi a cena em que Haigan a acertava com o tridente enquanto eu não podia fazer nada. Ela tocou meu rosto trazendo minha atenção de volta para ela então falou "encontre-a, tudo depende de você agora."

Alguém batia no meu rosto, o que fez com que eu acordasse. Era Hikaru. Eu estava deitado em seu colo, com lágrimas escorrendo pelo rosto. Tentei levantar, mas ela não permitiu, dizendo que eu precisava me acalmar. Tudo voltou a tona, o assassinato de Dani, o desaparecimento de Umi e Fuu, a queda d'água e o quase afogamento de Hikaru. A dor que eu senti era indescritível.

Com a voz trêmula, Hikaru perguntou sobre Umi e Fuu, e com pesar eu contei o que houve, pedindo desculpas por não conseguir ajuda-las. Hikaru virou o rosto, mas não escondeu as lágrimas. Sentei ao seu lado e nos abraçamos.

Ambos estávamos feridos pela batalha anterior e percebi que eu estava com fome. Com certeza Hikaru também deveria estar. Disse que ia procurar umas frutas e falei pra ela esperar descansando ali para se recuperar do choque.

Só após levantar prestei atenção onde nós estávamos. Era uma caverna atrás da queda d'água e mesmo ali dentro havia um pequeno filete de água. Fui em direção à queda d'água e vi que ela realmente escondia a caverna, não havia um caminho pelos cantos. De certa forma, tivemos sorte na hora de sair da água. Ainda mais com aquela infinidade de monstros atrás da gente, duas pessoas feridas com uma certa gravidade. A queda d'água era bem densa e eu preferi usar meu campo telecinético para passar por ela. Com cuidado, fui olhando de dentro dela para ver se não haviam monstros do lado de fora, mas o caminho estava livre. Saí e fui pegar algumas frutas.

Felizmente haviam "healing fruits" como nós havíamos decidido por chamá-las. Quando peguei uma quantidade que achei suficiente (vocês precisavam ver isso na prática para entender o que quero dizer, esse campo telecinético é útil de diversas maneiras ^^) voltei para a caverna onde comemos e descansamos um pouco enquanto os efeitos curativos das frutas faziam efeito.

Eu comecei a lembrar do sonho e lembrei do que Dani disse "ele te espera atrás da nascente da vida" e fiquei imaginando o que aquilo poderia significar. "Nascente da vida"...as palavras vagaram na minha mente e antes que percebesse, eu estava repetindo isso em voz alta. Hikaru percebeu e perguntou o que eu quis dizer. Expliquei a ela deixando-a pensativa como eu.

Novamente, reparei no filete de água corrente. Uma ideia me veio a mente. "Água, origem e fonte da vida" é o que dizem. Curioso, levantei novamente e segui aquele filete de água. Não havia prestado atenção antes, mas ele corria do fundo da caverna para fora. A caverna era um pouco funda e quanto mais para dentro íamos, mais escuro ficava, obviamente, mas nada que uma mão flamejante não pudesse resolver. :D

Após um breve momento, chegamos no fundo da caverna e ficamos surpresos ao encontrar um tipo de altar ali. Em cima do altar haviam algumas inscrições, mas nós não conseguíamos lê-las, já que não eram de nenhum idioma que conhecíamos (mesmo eu conhecendo alguns idiomas alienígenas o.O) e olhando ao redor encontramos desenhos nas paredes da caverna (que eu não consigo lembrar do maldito nome certo deles >:( ). Um aparentava ser um mapa, outro tinha o desenho de uma espada junto de algo que não era possível identificar devido ao desgaste do tempo.

Olhei novamente para o filete de água. Ele vinha diretamente da base do altar, onde reparando agora, havia uma abertura. Quando me abaixei e iluminei o lugar, vi que havia algum tipo de esfera ali embaixo e a água parecia sair diretamente dela.

"Ele te espera atrás da nascente da vida." Lembrei da voz que vinha ouvindo constantemente nos sonhos. Decidido, estiquei o braço para pegar a esfera e assim que a toquei ouvi novamente aquela voz de antes em minha mente.

"Os guardiões protegem os selos e representam cada qual um poder diferente."

"Acordei" do devaneio com Hikaru me puxando pelo ombro, mas como estava distraído deixei a esfera cair. Ela caiu em cima do filete de água, e ao toca-lo foi tomado por um brilho azul, juntamente com as escrituras e os desenhos das paredes, mesmo os que estavam desgastados.

O lugar foi tomado por uma presença sufocante. "Ele está vindo!" disse novamente a voz. Eu peguei Hikaru pela mão e voei o mais rápido possível para fora. Imediatamente toda a caverna começou a tremer e o filete de água explodiu lançando o que parecia ser toda a água da queda d'água atrás da gente e mesmo voando o mais rápido possível, a água nos alcançou e nos jogou para fora da caverna. Saímos do rio o mais rápido possível e eu perguntei se estava tudo bem com Hikaru, o que ela confirmou. Meu coração, não sei por qual motivo, batia mais rápido que o normal e a presença de dentro da caverna se aproximava cada vez mais. Hikaru puxou sua espada, sendo que assim que o fez algo saiu da queda d'água com uma força tão grande que parecia uma explosão. Da queda d'água, um enorme dragão azul nos observava. "O guardião", falei meio que em transe e, como se houvesse sido invocado, o dragão atacou.

<now playing: PhantasyStarOnline-CaveBoss.mp3> Batendo sua cauda no rio, uma onda gigante se formou e veio em nossa direção. Segurei Hikaru pela mão novamente para nos proteger com o campo telecinético e ainda assim a força da água nos arrastou um pouco para trás.

Aquilo era um absurdo, o dragão, que se parecia com uma grande serpente azul e alada, demonstrou ser incrivelmente forte. Novamente bateu a cauda no rio lançando outra onda sobre nós, mas desta vez eu voei por cima dela e lancei uma rajada de fogo, seguida por uma magia de Hikaru.

bluedragon

Aparentemente aquilo fez um bom estrago, já que o azulão cambaleou para trás. Logo após, cuspiu um jato d'água derrubando a mim e a Hikaru, mas rapidamente fui pra cima atacando pelos lados e Hikaru usava seus ataques mágicos de uma distancia mais segura.

Após acerta-lo com alguns ataques de fogo, um tipo de cristal azul apareceu em seu pescoço e com isso uma grande onda se espalhou para todos lados arrastando a mim e a Hikaru que ainda tentou ficar atrás de uma árvore, mas a correnteza foi ainda mais forte que antes. Meu palpite foi que o cristal fortaleceu seus ataques (Trance mode o.O).

Voltei para perto dele para continuar atacando e ele cuspiu outro jato d'água em mim. Tentei resistir, mas a força da água era forte demais e perdi o equilíbrio. Com isso, a rajada de fogo mudou de direção e o acertou no cristal em seu pescoço. O jato d'água parou com um urro do dragão fazendo com que eu e Hikaru percebêssemos o que tinha acontecido (ponto fraco, faix favor :D). Explorando esse detalhe recém descoberto, começamos a atacar diretamente o cristal, causando um bom estrago na lagartixa anabolizada.

Sendo descuidado, tentei me aproximar demais e acabei sendo acertado pela cauda do dragão voando longe e batendo de costas contra uma árvore.

O dragão se enrolou e abaixou a cabeça escondendo o cristal. Em seguida, seus olhos começaram a brilhar. Aí tinha coisa. Voei para junto de Hikaru novamente e ficamos aguardando, tinha certeza que alguma coisa vinha daí.

Como previa, o dragão levantou a cabeça e o que parecia ser toda a água do rio e da queda d'água veio pra cima da gente. Peguei Hikaru pelo braço (de novo) e tentei subir o mais rápido possível. Oh ilusão, a água mudou de curso, passou pelo lado subindo incrivelmente rápido e desceu em cima da gente nos jogando no chão com ainda mais força que nas vezes anteriores. Por mais que tentasse eu não conseguia resistir a força da água nos empurrando pro chão, então tentei ao máximo evitar o contato direto com ela. Oh ilusão [2]. A força da água estava tão grande que me lançou para um lado e Hikaru para o outro.

Quase afogados, levantamos mais "arrastadamente" que uma lesma e para não perder o costume da escola Sentai, em que os mocinhos apanham até o limite para no final enfiar um instant kill, nosso querido amigo azulão novamente entrou em modo compacto abaixando sua cabeça. Tentamos usar nossos respectivos ataques de fogo, mas não parecia surtir efeito algum.

Pensei no que podia fazer naquela situação. Se tentássemos fugir o escamoso viria atrás (epa!) da gente, o que não adiantaria nada. Atacar diretamente não estava surtindo efeito, pelo menos enquanto ele estivesse "compacto". Pensei que se acertasse-o enquanto estivesse com o pescoço levantado teria um alvo claro no cristal, mas quando eu me aproximei demais anteriormente ele me viu e atacou com a cauda. Mas espere, era isso. Visão. Por isso havia sido acertado antes. Chamei a atenção de Hikaru dizendo para ela usar sua magia de fogo sem parar em direção aos olhos do azulão assim que ele levantasse o pescoço e assim ela o fez.

Enquanto a magia de Hikaru estava encobrindo os olhos de nosso mais novo "amigo", eu voei em direção ao cristal em seu pescoço atravessando a magia de Hikaru e usando um combo do campo telecinético e do fogo para um dano dobrado. Assim que acertei o cristal, este brilhou forte e rachou. O dragão urrou por um momento e então calou-se. O cristal foi se rachando ainda mais até se partir em vários pedaços e desaparecer. O azulão começou a brilhar e mudar de cor, num azul mais parecido com água e diminuir de tamanho. Ao diminuir de tamanho foi mudando de forma, fazendo com que me afastasse desconfiado. Quanto mais diminuía mais brilhava até que "explodiu" num brilho branco deixando uma longa e bela espada flutuando no ar por uns momentos, até que caiu enfiada (epa!) na chon.

Quando isso aconteceu, novamente à voz voltou à minha mente "com os selos quebrados, o caminho para a esperança estará aberto. Encontre os selos e derrote os guardiões, os poderes necessitam de um novo mestre."

Tendo a voz desaparecido, fui até a espada e mesmo com os protestos de Hikaru, principalmente por ter atravessado sua magia (eu havia esquecido de comentar que tenho imunidade ao fogo x.x) para que eu tomasse cuidado retirei-a do chão. De relance em minha mente pude ver os outros guardiões, cada um defendendo um selo, tomado pela forma de um cristal, exatamente como o que havia no pescoço deste recém derrotado dragão de água. Em seguida, da pedra que havia na espada, uma projeção de um mapa exatamente igual ao que havia na caverna apareceu no ar, diferindo do anterior apenas por algumas marcas que eu conseguia identificar como os selos restantes. Haviam ainda mais sete e cada um estava bem distante um do outro (também, se tivessem perto um do outro nem teria graça, fala sério :D).

De qualquer jeito, após essa pequena e quase refrescante batalha, precisávamos descansar antes de partir para o próximo selo. Além do mais, eu precisava contar as "novidades" para Hikaru. Agora nós tinhamos um objetivo, mesmo ainda não sabendo o que aquilo significava.

--Continua--

Gaia (5)

"Passeando" pela floresta, os dias foram se passando e fomos felizes em perceber a quantidade de frutas existentes no lugar, algumas delas tinham, inclusive, propriedades regenerativas, o que Umi descobriu ao ver um bicho ferido, que se parecia com um coelho, comer uma dessas frutas e sair pulando como se nada tivesse acontecido. E o melhor, elas eram MUITO boas "paladarmente" falando, realmente muito gostosas.

Depois de comer feito condenados, andar pra carvalho, pular no rio várias vezes (eu podia me dar ao luxo, minha roupa por si já secava rapidamente, com direito à auto-inflamação era instantâneo). O tecido da roupa da Dani era do mesmo tipo. Estranhamente, ela estava usando o mesmo uniforme que usava quando estava com os Novos Mutantes e não o (fodástico) vestido de Valquíria que ela usou em Asgard.

Por causa disso, Umi ficava soltando fogo pelas ventas, reclamando que queria uma roupa com aquele tecido pra poder se refrescar no rio sem se preocupar em tirar todo aquele uniforme escolar que usavam. Hikaru e Fuu sempre riam dos ataques dela, junto comigo e Dani, claro. Óbvio que o pobre injustiçado que vos escreve era forçado a ficar uns bons "quilômetros" de distância quando elas iam tomar banho (eu devia ficar por perto, imagina se aparece um daqueles trolls de novo =X). Pelo menos nesses momentos eu sempre estava com a Dani e a gente tinha um tempinho só pra gente.

Anyway, floresta adentro, fomos ganhando uma penca de Exp. Points detonando uma penca de cabeçudos e um ou outro troll que aparecia esporadicamente. Como eu havia notado desde o primeiro encontro, eles eram mesmo fracos contra fogo e resistente contra água e vento (que eram os elementais das magias de Umi e Fuu respectivamente), ou seja, apenas eu e Hikaru tinhamos vantagem contra eles. Nós devemos ter levelado um bocado estavamos ficando bons nisso, já que deixamos de ter problemas em matar os gigantes e nesse ponto eu e Umi começamos inclusive a simular as poses de vitória mais ridículas imagináveis arrancando gargalhadas da plateia. Aquilo tomou proporções tão grandes que Hikaru aderiu a festa.

Já nem lembrávamos mais que estávamos perdidos, sabe Deus onde, no meio de uma floresta cheia de monstros por todos os lados (sensação engraçada aquela).

Paramos para descansar um pouco e começamos a nos perguntar se aquele lugar não tinha fim. Dani sugeriu para que eu olhasse por cima das árvores para ver se havia algum sinal de vida além de cabeçudos e trolls. Assim que passei do nível das árvores, pude vez que havia uma queda d'água um pouco mais à frente e uma planície (também cercada por árvores) até onde a vista podia alcançar. Eu ainda estava subindo lentamente quando me bati em alguma coisa que parecia uma rede de energia que me deu uma descarga elétrica fdp. Dani sentiu o que aconteceu e me perguntou o que houve (elo mental, lembram?), o que expliquei de imediato. Sadicamente, ainda toquei de novo naquela maldita "rede", dessa vez olhando pra ela, e vi que parecia se estender por todos os lados

Eu já estava descendo quando alguma me acertou e eu cai no rio (pelo menos foi no rio, pior seria se tivesse caído com a cabeça numa pedra) e depois de ser tirado de lá por Dani e Fuu apareceu um meliante lá com cara de poucos amigos e um EXÉRCITO de cabeçudos e trolls. Pela cara dele e pelo fato dos "bonitos" estarem tão quietinhos era óbvio que ele não era exatamente uma boa notícia.

Quando abriu a boca, foi apenas para dizer seu nome, Haigan, que estava cansado daquele jogo e já tínhamos ido longe demais. Depois se calou por um curto momento como se estivesse pensando em algo e disse que apesar de tudo, por chegarmos tão longe não éramos tão inúteis (¬¬#) e ele faria uma proposta. Poderíamos escolher entre sermos subjugados ou nos tornar servos dele (¬¬#³). Largando um instintivo "WTF!?" olhei para as garotas que olharam de volta fazendo que sim com a cabeça.

Eu me levantei, olhei na cara dele e falei "vai sonhando". O cara sadicamente sorriu. Apontou na nossa direção e <now playing: FFVIII.bossbattle.theme.mp3 o.O> os bonitos caíram dentro da gente.

Essa foi complicada. A gente já tinha batalhado com meio mundo de cabeçudos, então isso não era novidade, mas meio mundo desse jeito AND trocentos trolls juntos era pro cara respirar, encher o peito e falar com convicção: agora fudeu.

De minha parte, tanto cabeçudos quanto trolls não eram nada, cabeçudos também não eram muito problemáticos para as garotas, mas os trolls apenas Hikaru conseguia dar conta, então nos concentramos neles para Umi e Fuu se preocuparem com os pequenos usando magia. Dani ficava em alerta. Com meus mutant mega-pawas estava bem fácil, era instant kill em qualquer troll que viesse pra cima.

Haigan continuava imóvel, apenas olhando e com o mesmo sorriso sádico na cara enquanto a madeira gemia. Entre detonar os monstros que vinham pra cima de mim mesmo e dar uma força pras garotas quando se fazia necessário, 2 trolls vieram de vez pra cima de mim. Ha, eu só pude rir mesmo. Abusando do meu campo telecinético eu parei os socos deles com as mãos, o que finalmente mudou a expressão de Haigan que nos observava para um ar de desagrado.

Depois que o último troll caiu (putz, isso demorou, vou te contar), Haigan levantou uma das mãos e uma esfera de luz azul apareceu sobre ele (não, não era uma Genki-Dama) de onde começaram a sair mais e mais cabeçudos. Meu, aquilo não tinha fim, pra cada cabeçudo que a gente matava acho que apareciam uns 10. Com certeza nós ganhamos pelo menos 1 level ali Uma hora eu fui pra junto das garotas e usamos um ataque combinado pra acertar tudo que vinha na nossa direção. Aquilo foi literalmente um massacre. Limpamos o caminho inteiro até o cara que ergueu uma barreira em sua frente para se proteger do ataque.

A cara de desagrado dele mudou novamente, dessa vez para um olhar de irritação. Então, lançou um raio em nossa direção (fdp, podia usar magia também). Fuu rapidamente ergueu uma barreira de vento para nos proteger, deixando o cara mais puto da vida ainda. Como não sou de ficar esperando, fui pra cima dele. Ele tirou do nada um tridente e começou a revidar. Eu desviava de alguns dos seus ataque, mas uma hora precisei me defender, mas algo foi estranho. Meu campo telecinético consegue parar qualquer ataque de natureza física, mas mesmo assim o tridente do cara chegou no braço me ferindo. O dano foi reduzido, mas eu fiquei surpreso, inclusive ele, que falou que aquilo deveria ter decepado meu braço fora. Hikaru e Umi foram pra cima e ficamos os 3 atacando ele. Não deu outra, novamente ele usou um de seus ataques acertando nós 3.

Enquanto nos levantávamos, ele foi pra cima de Hikaru que ainda estava meio tonta. Fui ajuda-la e acertei uma bela pesada no braço do cara para evitar o ataque dele, queimando o maledeto (faia pawa :D) . Well, berserker time. Qualquer um que tenha jogando Final Fantasy provavelmente conhece a magia Ultima, pois bem, o cara me largou uma parecida com ela jogando TODO MUNDO longe. Eu que tava bem em cima levei um puta dano do carvalho. Nem conseguir levantar eu conseguia. Ele veio andando até minha frente e estava para me acertar com o tridente, mas assim que ele atacou Dani se pôs na frente recebendo o ataque em meu lugar.

Eu fiquei imóvel e em choque, não podia acreditar no que estava vendo. Haigan puxou o tridente fazendo Dani cambalear. Consegui pegá-la antes que caísse, mas ela não abria os olhos. Mentalmente ela pediu desculpas por ter decidido permanecer em Asgard e que sentia muito por ser forçada a voltar novamente pra lá agora. Eu tentei argumentar, mas ela respondeu que como Valquíria podia ver e sentir a presença da morte se aproximando. Já tinha ouvido aquela conversa antes e realmente era algo que não gostava de ouvir ela falando.

Seu corpo ficou inesperadamente quente e começou a brilhar, desaparecendo e deixando somente fagulhas de luz no ar e seu sangue em minhas mãos.

Assim que ela sumiu, o miserável perguntou friamente se aquela enrolação já havia terminado e poderíamos continuar o que havíamos parado.

O ódio tomou conta de mim instantaneamente me deixando cego por vingança. Lentamente me levantei com a cabeça baixa, ainda olhando minhas mãos manchadas com o sangue de Dani. Fechei as mãos com raiva e com um único ataque atravessei seu bloqueio mágico acertando em cheio o cara. Ele cambaleou pra trás e caiu de joelhos no chão deixando o tridente cair gritando de ódio. A esfera de luz aumentou mais e uma infinidade de monstros apareceram no nada. Cabeçudos, trolls e outros tipos (alguns pareciam aqueles hunters de Resident Evil).

O cara desapareceu no ar. Ouvi gritos atrás de mim e quando virei vi que Umi e Fuu haviam sido pegas pelos cabeçudos. Outros tantos, juntamente com trolls e hunters (é, vou chamar o newcomer de hunter mesmo :D) vieram pra cima de mim. Hikaru mesmo ainda tonta pelos danos sofridos pelo ataque de Haigan, tentou se levantar para ajudar suas amigas, mas foi interceptada por um troll caindo desacordada. O troll já ia acerta-la novamente quando eu fui em auxílio à garota desintegrando o maldito com uma rajada de fogo. Segurei Hikaru com um dos braços, tendo tempo apenas para ver o momento em que Umi e Fuu desapareciam com os cabeçudos que as pegaram.

Eu mal conseguia manter o campo telecinético expandido para proteger a mim e a Hikaru por estar tão ferido. Aos poucos fui recuando e atacando os monstros que cercavam cada vez mais, sendo que eu me esforçava cada vez mais para não ficar no meio deles. Quando percebi estava na beira da queda d'água que havia visto antes, mas de lá de cima não deu pra perceber como ela era alta. Eu estava olhando para ela por cima dos ombros e quando tornei a olhar na direção dos monstros vi um troll me atacando com um tronco de árvore. Mal tive tempo de me virar para proteger Hikaru e usar o campo telecinético, tendo por isso recebido parte do dano.

Agora eu estava caindo, por toda aquela queda d'água e ao mesmo tempo lutava para manter a consciência. Subitamente, sofri o impacto na água (acredite, era alto PRA CARVALHO). Só depois que subi para respirar lembrei de Hikaru que havia se afastado na queda. Mergulhei novamente para procura-la e a vi no fundo do lugar. Alcancei sua mão e subi rapidamente de nova a superfície. Percebendo que ela não estava respirando fiz uma massagem cárdio-respiratória para despertá-la, já com a visão escurecendo. Pedia que ela acordasse e assim que ela abriu os olhos e colocou o resto de água dos pulmões pra fora, eu capotei.

--Continua--

Gaia (4)

Novamente estava tudo escuro e ao longe pude ver uma luz branca. Ao me aproximar a mesma voz feminina ecoou em minha mente. Deu pra entender claramente o que ela disse: "ele te espera protegido pela nascente da vida" (ói o cara cheio de frases profundas o.O).

Acordei com alguém segurando minha mão e ao abrir os olhos vi Dani sorrindo para mim. Ela me disse que eu havia dormido o resto do dia anterior inteiro (e nem havia sinal de por do sol enquanto o quebra pau com o troll rolava, ou seja, eu dormi pra carvalho :D). Nós conversamos um por um bom tempo colocando uns assuntos em dia. Simplesmente eu tinha outra vida (veja você) em que eu vivia com os (PASMEM) X-Men em uma realidade alternativa (fato este que realmente me deixou com cara de WTF!? o dia seguinte INTEIRO querendo dormir novamente pra continuar o sonho e tentar entender melhor essa história).

Bem, já que eu comecei a dizer a história deixa eu falar logo tudo de uma vez, to nem aí de parecer retardado, isso foi o que aconteceu num sonho mesmo, então que se f***! :D

A bagaça foi assim: um belo dia eu simplesmente apareci do nada desacordado na Sala de Treinamento dos caras. Muita coisa rolou nesse tempo, mas não vem ao caso eu descrever a cronologia e fatos ocorridos com os X-Men e afiliados, mesmo nos quais eu estive envolvido nessa realidade alternativa. O relevante, por enquanto, é só o meu relacionamento com a Dani. =X

No caso, inicialmente eu fazia parte dos X-Men (isso não para de soar imbecil, não importa quantas vezes eu digite isso ^^), mas assim que a Dani foi pra Escola Xavier, já começaram sinais de uma evidente ligação entre a gente(evidenciado por um elo psíquico). Conseqüentemente, fui escalado para os Novos Mutantes, onde ficamos juntos por todo o tempo seguinte. Babados vieram, membros entraram e saíram tanto dos X-Men quanto dos Novos Mutantes e num desses acontecimentos nós (Novos Mutantes) fomos para Asgard (terra dos deuses nórdicos, caso seu conhecimento não acompanhe o assunto ou não tenha prestado atenção suficiente na segunda temporada do anime de Saint Seiya, vulgarmente conhecido no Brasil como Cavaleiros do Zodíaco) onde a Dani se tornou uma Valquíria. O tempo passou mais ainda, a gente se casou (oi?) e durante uma guerra em Asgard a Dani ficou meio berserker e foi "invocada" por Hela para lutar numa batalha Odin, onde teve um papel principal na luta. Obviamente fomos atrás dela e nos envolvemos no quebra pau. Terminada a guerra, assim que estávamos para voltar ela decidiu que precisava permanecer em Asgard para ajudar na sua reconstrução tanto por ser uma Valquíria como por se sentir responsável pelo que aconteceu. Eu estava decidido ou a ficar junto com ela ou arrastar ela de volta junto comigo, mas, contudo, porém, entretanto e todavia um "complô" me colocou a nocaute e eu não pude fazer nada quanto a isso. Apenas acordei mais chapado que um bebum corno, mal conseguindo me mexer onde eu estava, para ver o rosto em lágrimas da Dani enquanto atravessávamos o portal de saída de Asgard para Midgar.

O resto da história com os X-Men e Novos Mutantes é irrelevante para a história, por enquanto. Percebemos que estávamos demorando pacas ali naquele reencontro, então fomos explicar a Umi, Hikaru e Fuu aquilo tudo. Em tempos, com toda essa memória de vida numa realidade alternativa, eu, consequentemente, "restaurei" coisas que eu não lembrava que sabia  antes, como por exemplo, saber japa, deixando o trio de Tókio surpresas. Isso foi ótimo por vários motivos que não cabem ser revelados nesse momento. =X

Percebi que ninguém estava ferido, o que era estranho, considerando o estrago que o troll fez na gente, mas hikaru explicou que era porque Fuu podia usar magia de cura (inconveniência é para os fracos :D). Falando em conveniência, já que esse detalhes já deve ter sido esquecido, aquela minha roupa fodástica tinha todos aqueles atributos exatamente por ser feita do mesmo material especial com que os uniformes dos X-Men são feitos. Nas palavras do Forge, "tecido mutante, claro", resiste até a um tiro de 38 a queima roupa. o.O

Bem, era melhor irmos andando, curados e descansados, voltamos até o rio e continuamos seguindo nosso caminho seguindo sua corrente. Pelo caminho, fomos encontrando cabeçudos a dar de pau, mas no meu caso eram cabeçudos a fritar o rabo, graças a meus mutant pawas (voar, fogo e um campo telecinético em volta do corpo |_^_| ). Agora eu não era mais um inútil e podia ir pra frente de batalha com minhas primeiras companheiras nessa terra se nome.

--Continua--

Gaia (3)

Nota: essa noite antes de ir dormir eu estava conversando com uma amiga e percebi que não tinha descrito como eram os nossos queridos cabeçudos. Bem, eles parecem gremlins. Baixinhos, com cara de invocado, patas (aquilo não se encaixa na minha categoria de mãos :D ) grandes e com garras, bem...cabeçudo :D e claro, são feios pra....Aliás, porque eu to me dando o trabalho de descrever? É só olhar a imagem abaixo.

gremlin

Mais descansados, partimos mais ou menos na mesma direção para onde eu estava andando antes. Fuu, que era quem falava in english, me disse que elas também estavam indo mais ou menos naquela direção.

Pense num cara se sentindo um inútil. Como falei antes, em tudo que era canto tinha uma renca de cabeçudos. E desde que eu estava numa party ganhando exp Hikaru, Umi e Fuu podiam usar magia e tinham umas espadas da hora, elas saiam detonando com tudo.

Merda, eu ficava puto de raiva só de ficar olhando enquanto parasitava exp elas matavam tudo. =/ Vontade de berrar um euqueroenfiaraporradanessesputoscacete. Sério, foi frustrante e humilhante. >:(

Deixando a depre de lado (essa maldita me persegue até no sonho, fala sério ), a gente fumo (uuui ^^ ) floresta adentro. Acabamos encontrando um rio e decidimos ir seguindo por ele, vocês sabem, né? Água, sede, calor (nesse caso só pras garotas, aquela minha roupa ninja não deixava eu sentir nem frio nem calor. o.O Preciso de uma dessas aqui em casa nesse calor dos infernos).

Algumas dezenas de cabeçudos depois, eu simplesmente senti do nada uma pontada na cabeça. Meu, foi uma tontura e uma dor de cabeça desgraçadas. E senti uma urgência de ir pra um lado lá. Sai correndo naquela direção com Fuu berrando feito doida atrás de mim perguntando o que houve. Não demorou nada e deu pra ouvir uns urros de alguma coisa obviamente grande. Dor de cabeça e tontura ficando cada vez mais fortes. Até que finalmente encontrei o que "procurava". Um puto dum bicho grande bagarai e uns cabeçudos que estavam atacando uma guria com a perna ferida que (pasmem) também me era estranhamente familiar.

Minhas acompanhantes imediatamente puxaram suas respectivas espadas e caíram dentro do bicho me deixando com gostinho de "também quero tio". Isso pelo menos vendo de fora assim, já que na hora minha cabeça doía pra carvalho e não dava realmente pra pensar em muita coisa.

Aconteceu assim: não teve magia certa que desse dentro do bicho (de certa forma, já que Umi e Fuu tentaram e não deu em nada). Na espada era complicado, o bicho tinha os braços provavelmente maiores que ele. A situação realmente ficou afro-descendente preta quando Hikaru usou sua magia nele (elemental de fogo). O bicho ficou tão puto, devido ao grande dano obviamente sofrido, que botou ela à nocaute com uma porrada só e começou a jogar todo mundo pra cima dando porrada (bem, vamos chamar ele de troll, já que ele era praticamente idêntico àquele troll das cavernas que aparece em Khazard-Dûm quando a Sociedade do Anel é atacada. E lembrem-se que eu tive esse sonho em 1998, nem conhecer nada de O Senhor dos Anéis eu conhecia, aliás, sequer tinha ouvido falar).

troll

Passados uns momentos, sobraram apenas 2 cabeçudos e o troll. Não fosse a situação, teria sido cômico ver o troll matando uns cabeçudos enquanto tentava acertar a gente. Quando os 2 cabeçudos restantes foram pra cima da garota eu fui tentar ajudar, coisa ingenuamente estúpida pra alguém com a cabeça estourando como a minha estava. Até que não era difícil bater neles, a cabeça que não ajudava. Eu só estranhei que quando passei junto da garota ouvi uma voz dizendo alguma coisa. Acabei não prestando atenção por causa dos cabeçudos, mas continuava com a sensação de que ela, a garota, era conhecida.

Bem, porrada foi, porrada voltou, Umi veio ajudar e logo após detonar rapidinho os feiosos (humilhação ¬¬’) virou-se para voltar pra junto de Fuu, mas assim que começou a se virar nós a ouvimos gritando alguma coisa. Só tive tempo de virar e ver o troll acertando uma baita pancada nela, que voou longe e caiu desacordada, depois virou na direção da garota, que estava ao meu lado.

Foi instintivo, assim que ele foi acertar a porrada nela eu empurrei a de cabelos pretos e voei até bater numa árvore e me estabacar na chon com a pancada do fdp. Ouvi aquela voz na minha cabeça de novo, dessa vez dizendo meu nome. Agora aquela voz soou saudosa e conhecida. E embora o tempo que tenha se passado entre a porrada e meu becito na chon não tenha sido nem de 5 segundos, tudo pareceu uma eternidade pra mim. Tentei lembrar de onde tinha ouvido aquela voz, mas nada vinha a minha mente. Tentei me levantar aos trancos e barrancos só pra ver o maledeto dar um pancadão na coitada da garota. Isso fez meu sangue literalmente ferver. Dos confins da minha psicótica e doentia mente, pude ver uma imagem da garota a muito custo se despedindo de mim (eeeeh? o.O), vindo em seguida um nome: Dani.

danielle.moonstar

A próxima coisa que eu vi fui eu voando (sério) envolto em chamas e enfiando um hit kill no fdp. Literalmente atravessei pelo tórax do troll que no melhor estilo dos jogos eletrônicos de rpg, desapareceu ao ser morto. <música de batalha termina e entra em seu lugar a fanfarra de vitória>

Cansado, exausto, espancado e com a cabeça fervendo com um fluxo monstruoso de coisas passando por ela, eu acabei apagando ouvindo a voz de Fuu que corria na minha direção...

--Suzuku--

Gaia (2)

Após aquele brilho cegante ficou tudo escuro. Era como se eu estivesse dormindo e continuasse consciente. Ouvi uma voz ecoando, mas não podia entender o que dizia. Era a mesma voz que ouvi antes de apagar. Tentei identificar de onde vinha essa voz e quando me virei nessa direção vi um vulto lá (vulto preto no escuro, obviamente só podia ser nos meus sonhos doentios :D). Encarando o dito, quer dizer, a dita, já que era voz de mulher, ela falou "volte" e eu acordei.

Problema 1: fosse onde fosse, eu definitivamente NÃO estava no mesmo lugar de antes. Estava me vendo no meio de uma floresta, cercado de árvores por todos os lado (duh!) além de onde a vista podia alcançar.

Problema 2: assim que eu fui levantar me dei conta de um "ínfimo, pequeno e insignificante" detalhe. Eu estava com o corpo BEM diferente (não, seus pervertidos pederastas, eu não estava com seios nem nada da anatomia exclusiva feminina). Parecia que eu tinha passado por uma sessão intensiva de anabolizante, já que diferente do meu normal magro-mode de corpo eu estava bem mais "esteticamente bem feito". É, isso mesmo, eu tava fortão, não tanto quanto um Hulk da vida, o que é bom (bicho feio dos infernos), tava mais pra um desses galãs de Hollywood ditos "gostosões" pelo público feminino. Sem contar a roupa que mesmo sendo incrivelmente confortável (alguém mais sente essas coisas enquanto ta sonhando? ¬¬ ) era meio, como posso dizer, diferente. Não era feia, pelo contrário, era bem loca e pelo menos disso eu gostei. Parecia aquelas roupas de super-herói. :D

Meu, eu fiquei me sentindo feito um rato no meio de uma penca de gatos. Sensação estranha aquela, parecia que eu era outra pessoa.

Anyway, cansado de ficar com cara de zé ruela ali pensando "wtf!?" eu levantei meu traseiro da chon e como não tinha indicação de nenhum sinal de vida humana pra qualquer lado comecei a andar pra qualquer lado.

Definitivamente a coisa NÃO tava boa pra mim. Após andar um tempo (vá nessa que dava pra ter alguma noção de tempo por lá) vi de longe e por trás de alguns arbustos um grupinho dos já tão queridos cabeçudos. Fiquei escondido atrás dos arbustos esperando eles saírem, mas quanto mais eu andava (não importando a direção que fosse) sempre encontrava com os malditos bichos. Tava dando no saco já.

Eis que após MUITO andar e me esconder dos malditos cabeçudos ouvi um som que parecia gente brigando. Claro que corri pra lá na intenção de ver o que e, principalmente, quem estava fazendo todo aquele barulho.

Qual não foi a minha surpresa quando vi o motivo do furdunço. Haviam três garotas quebrando o pau com uma renca de cabeçudos. As três usavam espadas, o que me deixou com ainda mais cara de "wtf!?" do que eu já estava até o momento. Nem imagino o que elas estavam falando entre si, mas me parecia com japonês. Ironicamente, elas me pareciam de algum modo conhecidas.

Aos poucos fui me aproximando pelos arbustos e por trás das árvores (to falando, tinha árvore pra CARVALHO ali). Pra terminar de me deixar com ainda mais cara de besta (do que aliás eu já tenho naturalmente -_- ) as gurias começaram a usar o que mais tarde descobri que era realmente magia (sim, igual aos Final Fantasy da vida). Na hora eu caí sentado no chão de tão besta que fiquei e comecei a pensar "que carvalho de lugar é esse!? o.O"

Num dado momento, um dos cabeçudos se agarrou a uma das gurias que não conseguiu se soltar e as outras não conseguiam fazer nada pra ajudar pelo excesso de bicho em cima delas. Eu lembrei de quando eles se agarraram no povo de casa e após um tempo sumiram junto com o povo. Sei lá porque, mas a próxima coisa que eu me vi fazendo foi correr até onde elas estavam no maior estilo Kamen Rider Black usando um Rider Kick enfiei o pé na cara do cabeçudo que caiu se embolando na chon. Não satisfeito ainda dei uma senhora bica na cara do graúdo (já falei que eu adoro meus sonhos? :D ). Ajudei a confusa guria e com agora ainda mais cara de wtf que eu a se levantar apenas presenciar uma das outras duas mandar uma senhora rajada de fogo no meio dos cabeçudos restantes. Caraca, aquilo foi foda, me lembro até do calor daquilo. o.O

Quebra pau terminado, experience points absorvidos, foi hora do reagrupamento das garotas que só faltaram das pulinhos de alegria por estarem todas bem. Realmente elas falavam em japonês, deu pra entender algumas palavras que elas falaram, mas não entendi patavina do que queriam dizer. Tentei falar em inglês pra ver se elas entendiam e uma delas felizmente sabia o idioma. Apresentadas como Hikaru, Umi e Fuu (Magic Knight Rayearth, ahuahahahahhaha) caiu a ficha porque elas me pareciam tão familiares, já que sou fã do anime até hoje não tive vergonha na cara de procurar o manga pra ler. ¬¬

rayearth

Conversa foi, conversa veio e após descansar um pouco decidimos que era melhor continuarmos andando, mas isso fica pra próxima. E como diria qualquer narrador de qualquer anime...

--Suzuku--

Gaia (1)

Esse foi o mais intrigante sonho que já tive. Estendeu-se por mais ou menos 2 meses, parecia até um live action de algum anime em que eu era o personagem principal. O que mais me chamou a atenção foram os personagens que fizeram parte da estória e a aparente ligação que eu tinha com alguns eles. Enquanto interagia com eles no sonho tinha a sensação de estar com uma pessoa importante. O detalhe, é que quase todos os "participantes" são personagens de ficção, mas apenas com o decorrer da estória eles serão mencionados.

Em momento algum durante todos os dias do sonho ouve menção sobre o nome do lugar onde se desenrola esse sonho (sim, eu me lembro de cada mínimo detalhe do sonho, mesmo ele tendo ocorrido por volta de janeiro ou fevereiro de 1998 [putz, já tem esse tempo todo? o.O] em diante). Acabei nomeando esse sonho como Gaia tanto pelo significado da palavra como um pouco pela Teoria de Gaia.

Bem, chega de falatório e vamos ao sonho.

Parecia ser um sonho normal, nada muito estranho ou fora da realidade, apenas um carinha fazendo as coisas do jeito que ele achava serem as mais certas.

Num dado momento, percebi a presença de algumas pessoas conhecidas e obviamente fui dar um "hello", mas a reação delas não foi das melhores. Elas me fitaram com olhares frios e duros, como se eu tivesse feito alguma coisa contra eles. Eram olhares realmente agressivos, o que fez com que eu saísse de lá.

Na mesma hora peguei um busão pra voltar pra casa, mas nem isso deu certo. No meio do caminho havia um engarrafamento pra atazanar mais a minha vida, digo, o meu sonho.

Como não se tinha o que fazer o povo dentro do ônibus começou a conversar com a pessoa com quem compartilhavam o banco. Então devido a isso a conversa com o Sylvester Stalone (o.O) desenrolou-se numa boa.

stalone

Óbvio, isso era um sonho, então o Stalone falava num ótimo Português com direito a voz do cara que dubla ele em Demolition Man, aquele com o Wesley Snipes e a Sandra Bullock.

Anyway, enquanto ele me falava que estava indo buscar a mulher dele nós aparecemos repentinamente aqui em casa. Continuando a jogar conversa fora a bagaceira começou a rolar.

Sabe Deus o porque, eu estava em cima do telhado e de la de cima deu pra ver os mesmos olhares agressivos dos meus amigos de antes em um primo e uma prima e no meu irmãozinho. É, todo mundo queria o meu sangue, nada muito diferente do que parece acontecer hoje em dia. ¬¬

Continuando, enquanto eu saia fora das tentativas do povo de me enfiar a porrada usando desde pernas de mesa até a facões uns bichinhos escrotos e feios pra cacete começaram a aparecer de lugar nenhum e tentavam de todo jeito se agarrar a todo mundo. Claro que nem com porretes e facões o povo estava conseguindo me acertar, então não seriam aqueles projetos à aspirantes de capeta que iam conseguir me pegar.

Virava pra um lado, chutava a cara de um por outro, pulava de cima do telhado no maior estilo ninja que alguém possa imaginar e enquanto isso o meu amigo Stalone fazia acrobacias dignas de atletas de Olimpíadas, com direito a poses após cada cambalhota e giros que ele dava, foi hilário. Pena também que essa foi a última vez que o cara apareceu no sonho, teria dado pra rolar cada quebra pau da hora com esses bichos feios no decorrer do sonho se o Rambo Stalone tivesse permanecido como "personagem principal" da história. =/

Prosseguindo, depois que os bichos se pegaram com o povo daqui de casa e literalmente sumiram no ar após um breve "puf" e facões e pedaços de madeira ficaram pelo chão. Catei o que pude pra quebrar o pau com os bichos. Pqp, por essas e outras que eu gosto tanto de dormir, faço cada loucura nos sonhos que não sei como minha mente deixa que eu acorde pra viver nessa merda de mundo real. Antes de começar a cansar eu deixei meio mundo do que vou chamar daqui pra frente de cabeçudos estirados e estoporados "na chon biatch".

Daí pra frente eu corri, corri, corri ate chegar na pista do lado de fora do condomínio em que moro, onde tive que espancar mais alguns cabeçudos. Lá, mesmo não sabendo dirigir entrei num carro e saí "pilotando" como se estivesse dentro de um Carmaggeddon da vida, jogando tudo que era cabeçudo que aparecia na frente (e não eram poucos) pra cima.

Depois de massacrar vários deles no caminho eu senti um puta de um sono pesado que mal conseguia deixar os olhos abertos. Ouvi uma voz falando alguma coisa que não dava pra entender e pimba, deu um clarão branco e cegante fazendo com que eu apagasse.

--Continua--